BAGUETE | Maurício Renner  quinta, 17/05/2018 09:02

A Paradigma, empresa de Florianópolis especializada em plataformas para negociações eletrônicas, está aprofundando sua aposta em torno do método DevOps para desenvolvimento e entrega de softwares.

DevOps é uma abordagem em alta no mundo de TI, que passa pela aproximação das áreas de desenvolvimento e operações, visando girar um círculo virtuoso de melhorias no produto e na velocidade de entrega.

Na companhia catarinense, o primeiro passo foi a adoção do método dentro de um grupo encarregado de testar a automação da instalação do software da empresa, inicialmente com cinco pessoas.

Até o final, 70 profissionais da Paradigma devem começar a trabalhar da mesma maneira, em diferentes áreas do desenvolvimento e operações. A empresa está baseando o processo na ferramenta Microsoft Visual Studio e outras soluções open source.

“O mais importante é mudar a cultura interna da empresa. Que nós estamos fazendo é uma evolução natural de um processo de adoção de práticas ágeis de desenvolvimento de software que já vem há quase 10 anos”, explica o diretor de Tecnologia e Inovação da Paradigma, Rodrigo Werlang.

De acordo com Werlang, o esforço agora é por “derrubar o muro” entre desenvolvimento e operação, tornando as equipes mais “multidisciplinares”.

“A partir disso, é um processo de evolução contínua que não termina, com o ciclo entre feedback e melhoras no software encurtando cada vez mais”, resume Werlang.

Um relatório mais recente encomendado pela Freeform Dynamics analisou que as organizações que combinam DevOps e ferramentas com base na nuvem conseguem atingir a marca de 81% de melhoria na entrega de software.

No caso da Paradigma, a maioria dos novos clientes captados pela empresa já estão usando o software na nuvem e não mais em instalações internas.

Fundada em 1998 em Florianópolis, a Paradigma atua com gestão de relacionamento com fornecedores (SRM, na sigla em inglês) e também na específicamente no setor de energia, com uma solução para trading e gerenciamento de risco (ETRM, na sigla em inglês), atendendo ao todo 300 projetos para organizações privadas e do set1or público.

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